domingo, 9 de maio de 2010

Notas

Sociabilidade afasta risco de morte

Pessoas que mantêm relações sociais fazem aumentar as chances de sobrevivência de uma pessoa em 50%. A constatação é resultado de um estudo da Universidade de Brigham Young, nos EUA, divulgado no periódico PLoS Medicine. Os pesquisadores analisaram dados de 148 estudos que mediram a frequência das relações sociais dos participantes e verificaram a relação de mortalidade dos participantes. Pessoas que vivem isoladas ou com pouco contato com amigos e familiares apresentaram um impacto negativo na saúde tão importante quanto fumar 15 cigarros por dia, abusar no consumo de álcool, ser sedentário ou estar obeso. “Quando uma pessoa está conectada a um grupo e se sente responsável por outros indivíduos, seu propósito de vida se manifesta em maiores cuidados com seu bem-estar e na diminuição de fatores de risco”, destaca Julianne Holt-Lunstad, uma das autoras da pesquisa.


Nova droga cura 75% dos pacientes com hepatite C

Um estudo conduzido por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Indiana, nos EUA, indica que uma nova droga elevou substancialmente o índice de cura no tratamento do genótipo 1 da hepatite C. A terapia aplicada para esse tipo de caso da doença é o uso combinado de dois fármacos (ribavirina e peginterferon alfa-2b) por 48 semanas, mas pode apresentar efeitos colaterais, como anemia. Parte dos pacientes que participaram da pesquisa recebeu o boceprevir na quarta semana de tratamento. Esse grupo apresentou 75% de cura, contra 38% do grupo tratado sem o antiviral. Ao todo, 103 pacientes participaram do estudo, que foi publicado na versão on-line da conceituada revista The Lancet. A hepatite C ocorre principalmente pela transmissão de sangue contaminado, não tem vacina e pode evoluir para cirrose e câncer de fígado.

Fonte: Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde


Genes que fazem você chegar aos 100 anos de idade

Pesquisadores da Universidade de Boston, nos EUA, descobriram um traço genético em indivíduos que passaram dos 100 anos de vida. Para constatar a prevalência desse gene como fator possivelmente envolvido na longevidade, os cientistas vasculharam os genomas de 1.055 pessoas com 100 ou mais anos e de 1.267 indivíduos mais jovens. Esse recurso permitiu aos estudiosos identificar um número de marcadores genéticos que são especialmente diferentes entre os grupos. Eles, então, calcularam a probabilidade de uma pessoa chegar à marca centenária com base nos marcadores genéticos identificados na primeira fase do estudo. Os pesquisadores estimaram com 77% de exatidão se um determinado indivíduo ultrapassou ou não os 100 anos. Também se observou que 45% dos participantes com mais de 110 anos tinham assinaturas genéticas com as maiores proporções de variantes associadas à longevidade. Os autores, entretanto, afirmam que o modelo ainda precisa ser aperfeiçoado, mas preveem que os resultados possam ajudar no estudo de doenças relacionadas ao envelhecimento, como Alzheimer, Parkinson e problemas cardiovasculares, entre outros. O estudo foi publicado na revista Science.


5 características da dor do infarto

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Um dos principais sintomas de complicações no coração é a dor no peito. Esse sinal, no entanto, pode indicar problemas digestivos, como gazes, por exemplo. O cardiologista Otávio Gebara, diretor clínico do Hospital Santa Paula, explica como identificar interpretar se o incômodo está sinalizando um episódio de infarto, situação que requer atendimento imediato. Confira:

1 – Aparece no centro do peito ou na parte superior do abdome pela primeira vez

2 – Costuma ser mais intensa do que as causadas por outros motivos

3 – Pode surgir depois de atividades de esforço físico e desaparece com repouso

4 – Ela se espalha pelo braço esquerdo ou para o pescoço

5 – Pode se manifestar acompanhada de náuseas, tontura, falta de ar ou desmaio